Apesar das advertências científicas e denúncias feitas por entidades internacionais sobre a ameaça que os biocombustíveis representam às florestas e para a segurança alimentar das pessoas, muitos governos da União Européia e da América Latina continuam promovendo a produção em grande escala do produto.
"Os produtores de biocombustíveis estão colocando em perigo a subsistência das populações mais pobres do mundo ao influenciar os preços dos alimentos", denunciou Testa.
"Por outro lado, a extensão de cultivos de milho, soja ou cana-de-açúcar influenciam também nas terras agrícolas disponíveis, provocando destruição - direta e indiretamente - de ecossistemas naturais, como as florestas tropicais", afirmou.
A regulamentação européia estipula que os combustíveis usados no transporte deverão ter 5,75% de biocombustíveis até 2010 e 20% até 2020.
"A Europa estabeleceu um número que excede sua capacidade de produção e por isso incentiva os países latino-americanos a se tornarem provedores de biocombustíveis no mercado internacional, colocando em risco seu patrimônio natural", criticou Juan Carlos Villalonga, diretor político do Greenpeace Argentina.
fonte: greenpeace
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